Sentimento de culpa - ecrãs - bebé quase 2 anos | Page 2 | De Mãe para Mãe

Sentimento de culpa - ecrãs - bebé quase 2 anos

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CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

Obrigada Joana123. Percebi as suas palavras e sei que não foram em tom de critica mas quero esclarecer:
.
Acho que acima de tudo todas as crianças são diferentes e o meu é e sempre foi bem mais exigente que todos os primos de idades semelhantes.
.
Não escolhi os ecrãs como primeira nem segunda e nem terceira opção. E também não escolhi para ter descanso porque descanso não tenho há quase 2 anos e tudo bem.
.
Mas todos temos necessidades básicas e nem todas as crianças aceitam ler livros/brincar sozinhos enquanto esperam a mãe sair do banho.

CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

E não foi por falta de tentativas.
.
É dele. E já foi muito pior. Mas só quem tem filhos realmente exigentes é que conseguirá entender.
.
Prefiro que veja um pouco de Tv do que se magoe no WC enquanto tomo banho.

CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

Mas obviamente também me preocupa a saúde mental dele. Quem me dera nunca ter que recorrer a ecrãs, mas enfim, vou lidando como posso.
.
E sim, realmente não sou muito confiante na minha maternidade, mas tentando olhar de fora, tenho um filho espetacular e isso é o que mais importa Sorriso

Joana123 -
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Desde 31 Maio 2016

CL1990 escreveu:
Obrigada Joana123. Percebi as suas palavras e sei que não foram em tom de critica mas quero esclarecer:
.
Acho que acima de tudo todas as crianças são diferentes e o meu é e sempre foi bem mais exigente que todos os primos de idades semelhantes.
.
Não escolhi os ecrãs como primeira nem segunda e nem terceira opção. E também não escolhi para ter descanso porque descanso não tenho há quase 2 anos e tudo bem.
.
Mas todos temos necessidades básicas e nem todas as crianças aceitam ler livros/brincar sozinhos enquanto esperam a mãe sair do banho.

Não foram DE TODO em tom de crítica! Juro! Percebo bem o que é ter filhos difíceis. Com a minha segunda filha achei que enlouquecia. É tão exigente que provavelmente nem com ecrãs lá íamos (não tentei como já expliquei, mas se tentasse arriscaria que também não resultava). Também era dessas que levava sempre o prémio de bebé mais chorona, os nossos amigos juravam a pés juntos que alguma coisa tinha que se passar com a miúda porque ela gritava horas e horas e horas a fio (somos todos médicos, chegou a ser vista por vários de nós). Nada se passava com ela, é da personalidade dela, hoje continua a berrar e curiosamente achamos imensa piada à personalidade tramada dela Espertalhão Não foi mesmo em tom de crítica, juro. É difícil, e todos escolhemos as nossas lutas. Não vai melhorar, mas vocês vão ficar mais seguros e tranquilos, é o que vos desejo.

CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

Joana123 escreveu:

CL1990 escreveu:Obrigada Joana123. Percebi as suas palavras e sei que não foram em tom de critica mas quero esclarecer:
.
Acho que acima de tudo todas as crianças são diferentes e o meu é e sempre foi bem mais exigente que todos os primos de idades semelhantes.
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Não escolhi os ecrãs como primeira nem segunda e nem terceira opção. E também não escolhi para ter descanso porque descanso não tenho há quase 2 anos e tudo bem.
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Mas todos temos necessidades básicas e nem todas as crianças aceitam ler livros/brincar sozinhos enquanto esperam a mãe sair do banho.

Não foram DE TODO em tom de crítica! Juro! Percebo bem o que é ter filhos difíceis. Com a minha segunda filha achei que enlouquecia. É tão exigente que provavelmente nem com ecrãs lá íamos (não tentei como já expliquei, mas se tentasse arriscaria que também não resultava). Também era dessas que levava sempre o prémio de bebé mais chorona, os nossos amigos juravam a pés juntos que alguma coisa tinha que se passar com a miúda porque ela gritava horas e horas e horas a fio (somos todos médicos, chegou a ser vista por vários de nós). Nada se passava com ela, é da personalidade dela, hoje continua a berrar e curiosamente achamos imensa piada à personalidade tramada dela Não foi mesmo em tom de crítica, juro. É difícil, e todos escolhemos as nossas lutas. Não vai melhorar, mas vocês vão ficar mais seguros e tranquilos, é o que vos desejo.

Muito obrigada querida e parabéns pela coragem de ir ao terceiro Sorriso

Joana123 -
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Desde 31 Maio 2016

CL1990 escreveu:

Joana123 escreveu:

CL1990 escreveu:Obrigada Joana123. Percebi as suas palavras e sei que não foram em tom de critica mas quero esclarecer:
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Acho que acima de tudo todas as crianças são diferentes e o meu é e sempre foi bem mais exigente que todos os primos de idades semelhantes.
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Não escolhi os ecrãs como primeira nem segunda e nem terceira opção. E também não escolhi para ter descanso porque descanso não tenho há quase 2 anos e tudo bem.
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Mas todos temos necessidades básicas e nem todas as crianças aceitam ler livros/brincar sozinhos enquanto esperam a mãe sair do banho.

Não foram DE TODO em tom de crítica! Juro! Percebo bem o que é ter filhos difíceis. Com a minha segunda filha achei que enlouquecia. É tão exigente que provavelmente nem com ecrãs lá íamos (não tentei como já expliquei, mas se tentasse arriscaria que também não resultava). Também era dessas que levava sempre o prémio de bebé mais chorona, os nossos amigos juravam a pés juntos que alguma coisa tinha que se passar com a miúda porque ela gritava horas e horas e horas a fio (somos todos médicos, chegou a ser vista por vários de nós). Nada se passava com ela, é da personalidade dela, hoje continua a berrar e curiosamente achamos imensa piada à personalidade tramada dela Não foi mesmo em tom de crítica, juro. É difícil, e todos escolhemos as nossas lutas. Não vai melhorar, mas vocês vão ficar mais seguros e tranquilos, é o que vos desejo.

Muito obrigada querida e parabéns pela coragem de ir ao terceiro


Pensámos que nada podia ser pior do que a do meio, coitadinha, mas é verdade xD Tínhamos razão, o terceiro parece um santo em comparação xD Nada como saber o que é o pior para dar valor ao menos mau Espertalhão Coitadinhos, escrito assim parece horrível, mas reforço que só mesmo quem passa por crianças difíceis é que sabe Careta

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

CL1990 escreveu:
Mas obviamente também me preocupa a saúde mental dele. Quem me dera nunca ter que recorrer a ecrãs, mas enfim, vou lidando como posso.
.
E sim, realmente não sou muito confiante na minha maternidade, mas tentando olhar de fora, tenho um filho espetacular e isso é o que mais importa

Pronto. É isso que tens de pensar para ti e mais nada. Não interessa se eu, a sansa, a misal ou qualquer outra forista fazemos de maneira diferente. Interessa o que resulta para vocês e tu sentes que é razoável. Eu sou uma das mães que luta contra o uso das tecnologias digitais na infância. Luto em casa, com o meu filho, e noutras esferas da vida. E sabes uma coisa? Hoje de manhã, sozinha com o meu filho e de estratégias esgotadas, usei a Netflix para poder arranjar me para sair com ele de casa. Também sei que o açúcar faz mal, mas se me faz uma birra descomunal e chora desoladamente porque quer provar um chocolate, também lhe dou um quadradinho de chocolate. Ou até dois. E olha, o meu filho tem quase 3 anos e ainda dorme na nossa cama. Ele sente se seguro e querido, eu e o pai sentimos que ele está seguro e é ali querido. Está tudo bem. Não está de acordo com os livros? Não, mas nós estamos bem e de bem com isso.
.
E acrescento, se o YouTube se tornar um problema (e acho que ja está a tornar-se porque o teu bebe ja pede para ver), tu vais perceber e vais agir em conformidade. Digo te isto de coração aberto e sem criticas. A maternidade é uma aprendizagem constante, nada é preto no branco e nós temos de ter flexibilidade de espírito para nos ajustarmos à situação.
.
Também gostava de dizer que o teu filho não me parece nada mais exigente que os outros. O meu tem quase três e não se entretém sozinho, gosta é de companhia a toda a hora, quer a mamã para tudo e se quer colo e eu tenho de fazer xixi, chora como se o estivesse a desiludir profundamente. É uma criança perfeitamente normal. Se vamos ao IKEA ele acha que a secção de camas é um parque de diversões infantil e salta meia hora em cada uma delas. Que a secção dos brinquedos é a nova casa de brincar dele e que o restaurante é para ele se servir à vontade. Sinceramente, acho que o teu pequenino é absolutamente normal e não vejo como seja assim tão diferente de uma criança da idade dele. É cansativo? É. Há que ter paciência e muita flexibilidade.

Joana123 -
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Desde 31 Maio 2016

Anotski85 escreveu:

CL1990 escreveu:Mas obviamente também me preocupa a saúde mental dele. Quem me dera nunca ter que recorrer a ecrãs, mas enfim, vou lidando como posso.
.
E sim, realmente não sou muito confiante na minha maternidade, mas tentando olhar de fora, tenho um filho espetacular e isso é o que mais importa

Pronto. É isso que tens de pensar para ti e mais nada. Não interessa se eu, a sansa, a misal ou qualquer outra forista fazemos de maneira diferente. Interessa o que resulta para vocês e tu sentes que é razoável. Eu sou uma das mães que luta contra o uso das tecnologias digitais na infância. Luto em casa, com o meu filho, e noutras esferas da vida. E sabes uma coisa? Hoje de manhã, sozinha com o meu filho e de estratégias esgotadas, usei a Netflix para poder arranjar me para sair com ele de casa. Também sei que o açúcar faz mal, mas se me faz uma birra descomunal e chora desoladamente porque quer provar um chocolate, também lhe dou um quadradinho de chocolate. Ou até dois. E olha, o meu filho tem quase 3 anos e ainda dorme na nossa cama. Ele sente se seguro e querido, eu e o pai sentimos que ele está seguro e é ali querido. Está tudo bem. Não está de acordo com os livros? Não, mas nós estamos bem e de bem com isso.
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E acrescento, se o YouTube se tornar um problema (e acho que ja está a tornar-se porque o teu bebe ja pede para ver), tu vais perceber e vais agir em conformidade. Digo te isto de coração aberto e sem criticas. A maternidade é uma aprendizagem constante, nada é preto no branco e nós temos de ter flexibilidade de espírito para nos ajustarmos à situação.
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Também gostava de dizer que o teu filho não me parece nada mais exigente que os outros. O meu tem quase três e não se entretém sozinho, gosta é de companhia a toda a hora, quer a mamã para tudo e se quer colo e eu tenho de fazer xixi, chora como se o estivesse a desiludir profundamente. É uma criança perfeitamente normal. Se vamos ao IKEA ele acha que a secção de camas é um parque de diversões infantil e salta meia hora em cada uma delas. Que a secção dos brinquedos é a nova casa de brincar dele e que o restaurante é para ele se servir à vontade. Sinceramente, acho que o teu pequenino é absolutamente normal e não vejo como seja assim tão diferente de uma criança da idade dele. É cansativo? É. Há que ter paciência e muita flexibilidade.


Depende! O meu filho mais velho com essa idade levantava-se de manhã, fazia um pão com queijo e fiambre para o pequeno-almoço dele e ficava a brincar HORAS, éramos capazes de nos levantar às dez ao fim-de-semana. Cheguei a acordar com a máquina de café a funcionar e era ele a tirar café 'porque sei que gostas mamã'. Sempre se entreteve bem sozinho mas gostava da interacção connosco também, mas nunca foi miúdo de precisar de grande colo, sempre dormiu bem, sempre comeu bem, bem disposto, inteligente, zero preocupações, poucas birras, a nossa família dizia que nunca tinham ouvido o nosso filho chorar. Sempre foi irrequieto, chegou a preencher critérios para hiperactividade e défice de atenção mas mais pela questão da impulsividade/irrequietude, mas foi como disse: na relação connosco sempre me senti zero em esforço. Há miúdos assim. Costumo dizer que saiu ao paizinho (outro que tal) e que a do meio saiu à mãezinha. Agora crescidos vejo que me preocupei excessivamente com ambos, são diferentes, ele mais internalizante e ela mais externalizante, muitas vantagens e muitas desvantagens em ambos os funcionamentos mas adoro-os de paixão e à sua maneira de ser na mesma! Mas há de facto miúdos mais fáceis do que outros (ou mais internalizantes talvez).

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Boa tarde,
Acho que precisa descontrair um pouco. Não está a prejudicar o seu filho por o deixar ver uns minutos de TV para conseguir tomar um banho/comer, ou simplesmente respirar um pouco. Isso não faz de si má mãe, ok?
Compreendo e aceito que todas temos as nossas linhas vermelhas. A mim não me faz grande confusão ver uma criança por uns minutos a ver TV, mas já faz ver aos berros no shopping enfiados em carrinhos dentro das lojas à hora da sesta, ou não haver rotina certa, o banhinho todos os dias e roupa lavada para vestirem. Isto para lhe dizer que a pessoa ou a influência (redes sociais incluídas) que a critica ou que lhe provoca esse sentimento de culpa pode ter alguma atitude que para si também não é a mais correta a ter com uma criança.
Está a fazer o que pode e o melhor que sabe com uma criança mais desafiante, foque-se nisso. É uma ótima mãe.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Joana123 escreveu:

Anotski85 escreveu:

CL1990 escreveu:Mas obviamente também me preocupa a saúde mental dele. Quem me dera nunca ter que recorrer a ecrãs, mas enfim, vou lidando como posso.
.
E sim, realmente não sou muito confiante na minha maternidade, mas tentando olhar de fora, tenho um filho espetacular e isso é o que mais importa

Pronto. É isso que tens de pensar para ti e mais nada. Não interessa se eu, a sansa, a misal ou qualquer outra forista fazemos de maneira diferente. Interessa o que resulta para vocês e tu sentes que é razoável. Eu sou uma das mães que luta contra o uso das tecnologias digitais na infância. Luto em casa, com o meu filho, e noutras esferas da vida. E sabes uma coisa? Hoje de manhã, sozinha com o meu filho e de estratégias esgotadas, usei a Netflix para poder arranjar me para sair com ele de casa. Também sei que o açúcar faz mal, mas se me faz uma birra descomunal e chora desoladamente porque quer provar um chocolate, também lhe dou um quadradinho de chocolate. Ou até dois. E olha, o meu filho tem quase 3 anos e ainda dorme na nossa cama. Ele sente se seguro e querido, eu e o pai sentimos que ele está seguro e é ali querido. Está tudo bem. Não está de acordo com os livros? Não, mas nós estamos bem e de bem com isso.
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E acrescento, se o YouTube se tornar um problema (e acho que ja está a tornar-se porque o teu bebe ja pede para ver), tu vais perceber e vais agir em conformidade. Digo te isto de coração aberto e sem criticas. A maternidade é uma aprendizagem constante, nada é preto no branco e nós temos de ter flexibilidade de espírito para nos ajustarmos à situação.
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Também gostava de dizer que o teu filho não me parece nada mais exigente que os outros. O meu tem quase três e não se entretém sozinho, gosta é de companhia a toda a hora, quer a mamã para tudo e se quer colo e eu tenho de fazer xixi, chora como se o estivesse a desiludir profundamente. É uma criança perfeitamente normal. Se vamos ao IKEA ele acha que a secção de camas é um parque de diversões infantil e salta meia hora em cada uma delas. Que a secção dos brinquedos é a nova casa de brincar dele e que o restaurante é para ele se servir à vontade. Sinceramente, acho que o teu pequenino é absolutamente normal e não vejo como seja assim tão diferente de uma criança da idade dele. É cansativo? É. Há que ter paciência e muita flexibilidade.

Depende! O meu filho mais velho com essa idade levantava-se de manhã, fazia um pão com queijo e fiambre para o pequeno-almoço dele e ficava a brincar HORAS, éramos capazes de nos levantar às dez ao fim-de-semana. Cheguei a acordar com a máquina de café a funcionar e era ele a tirar café 'porque sei que gostas mamã'. Sempre se entreteve bem sozinho mas gostava da interacção connosco também, mas nunca foi miúdo de precisar de grande colo, sempre dormiu bem, sempre comeu bem, bem disposto, inteligente, zero preocupações, poucas birras, a nossa família dizia que nunca tinham ouvido o nosso filho chorar. Sempre foi irrequieto, chegou a preencher critérios para hiperactividade e défice de atenção mas mais pela questão da impulsividade/irrequietude, mas foi como disse: na relação connosco sempre me senti zero em esforço. Há miúdos assim. Costumo dizer que saiu ao paizinho (outro que tal) e que a do meio saiu à mãezinha. Agora crescidos vejo que me preocupei excessivamente com ambos, são diferentes, ele mais internalizante e ela mais externalizante, muitas vantagens e muitas desvantagens em ambos os funcionamentos mas adoro-os de paixão e à sua maneira de ser na mesma! Mas há de facto miúdos mais fáceis do que outros (ou mais internalizantes talvez).


Mais fáceis ou menos, não deixam de ser perfeitamente normais e nenhum dos casos é para causar desespero e preocupação excessiva. E quem conhece os tópicos da CL sabe que ela tende a falar do filhote dela como se fosse uma espécie de outlier. Não é, é um miúdo normal. O meu é da gama socializador. Gosta é de companhia, quer colo, dá beijos a toda a hora, abraça de paixão, canta e dança e sabe coreografias de músicas que eu nem sequer ouço cá em casa com ele, fala pelos cotovelos e quer sempre mimo e companhia e risadas. Não é rabugento e chorão, é até muito bem disposto. Mas se tiver essas necessidades atendidas. E nós atendemo-las todas, para que se sinta confortável na sua pele. Há de chegar a altura - e jta começo a notar essa mudança - em que ficará sozinho nas suas atividades e pensamentos. Por agora, ainda é um menino de muito colo tacto e conversa. E talvez até seja assim pela vida fora. O pai é igual.

CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

Anotski85, nunca disse que o meu filho não era normal. Mas é sim mais exigente que a grande maioria. Não será o único, como é obvio, mas todos os que o conhecem partilham a mesma opinião.
.
Os bebés não são mesmo todos iguais, muito menos na exigência. Quando estou em convívios familiares e de amigos, é unanime que é o mais exigente em larga escala.
.
Também é consensual que de entre todos da mesma faixa etária, é o que andou primeiro, o que falou primeiro, o que entende tudo em primeiro.
.
É obvio que é apenas um "bebé a ser bebé" mas há bebés de todas as formas e não podemos ignorar isso.
.
Agora, ele é maravilhoso, amoroso, carismático, esperto, comunicativo e a luz da minha vida.

Cat_Burmester -
Offline
Desde 11 Fev 2020

CL1990 escreveu:
Anotski85, nunca disse que o meu filho não era normal. Mas é sim mais exigente que a grande maioria. Não será o único, como é obvio, mas todos os que o conhecem partilham a mesma opinião.
.
Os bebés não são mesmo todos iguais, muito menos na exigência. Quando estou em convívios familiares e de amigos, é unanime que é o mais exigente em larga escala.
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Também é consensual que de entre todos da mesma faixa etária, é o que andou primeiro, o que falou primeiro, o que entende tudo em primeiro.
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É obvio que é apenas um "bebé a ser bebé" mas há bebés de todas as formas e não podemos ignorar isso.
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Agora, ele é maravilhoso, amoroso, carismático, esperto, comunicativo e a luz da minha vida.

Não pode avaliar assim se um bebé é difícil ou não. Não há uma medida objetiva como para com que idade alcançaram determinado marco. A opinião unânime vem do que veem mas os bebés não são todos educados da mesma forma em casa. Não pode saber se o que vê de um bebé é a personalidade ou o resultado da educação que tem. Como ao andar ou falar mais cedo não podemos só assumir que é naturalmente mais despachado ou inteligente porque pode ser simplesmente mais estimulado pelos pais.
Em relação aos ecrãs eu não concordo em dar a bebés de de um ano nem acho um bom sinal que não possa tomar banho sem ele estar preso e vidrado num ecrã. Por muito que goste de fazer asneiras, com a mãe na mesma divisão a orientar é expectável que não aconteça nenhum desastre. Dê-lhe mais oportunidades para aprender a estar, prender e vidrar em ecrãs sempre que tem de esperar não vai fazer com que aprenda a esperar, fugir de restaurantes em vez de o habituar a ir também não. De resto, como já toda a gente disse, todas fazemos coisas bem e mal e o importante é estarmos confiantes das nossas escolhas um bom equilíbrio entre elas, para que o bom supere o menos bom e eles não saiam prejudicados. Críticas só nos deitam abaixo quando sabemos que têm razão. Nesse caso é mudar. Pense nisso. Se acha que está a falhar mude, muitas de nós educamos sem ecrãs, é muito fazível. Se acha que é um mal menor e prefere manter então tenha confiança na sua postura e ignore que os outros possam dizer.

CL1990 -
Offline
Desde 28 Out 2021

Cat_Burmester escreveu:

CL1990 escreveu:Anotski85, nunca disse que o meu filho não era normal. Mas é sim mais exigente que a grande maioria. Não será o único, como é obvio, mas todos os que o conhecem partilham a mesma opinião.
.
Os bebés não são mesmo todos iguais, muito menos na exigência. Quando estou em convívios familiares e de amigos, é unanime que é o mais exigente em larga escala.
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Também é consensual que de entre todos da mesma faixa etária, é o que andou primeiro, o que falou primeiro, o que entende tudo em primeiro.
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É obvio que é apenas um "bebé a ser bebé" mas há bebés de todas as formas e não podemos ignorar isso.
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Agora, ele é maravilhoso, amoroso, carismático, esperto, comunicativo e a luz da minha vida.

Não pode avaliar assim se um bebé é difícil ou não. Não há uma medida objetiva como para com que idade alcançaram determinado marco. A opinião unânime vem do que veem mas os bebés não são todos educados da mesma forma em casa. Não pode saber se o que vê de um bebé é a personalidade ou o resultado da educação que tem. Como ao andar ou falar mais cedo não podemos só assumir que é naturalmente mais despachado ou inteligente porque pode ser simplesmente mais estimulado pelos pais.
Em relação aos ecrãs eu não concordo em dar a bebés de de um ano nem acho um bom sinal que não possa tomar banho sem ele estar preso e vidrado num ecrã. Por muito que goste de fazer asneiras, com a mãe na mesma divisão a orientar é expectável que não aconteça nenhum desastre. Dê-lhe mais oportunidades para aprender a estar, prender e vidrar em ecrãs sempre que tem de esperar não vai fazer com que aprenda a esperar, fugir de restaurantes em vez de o habituar a ir também não. De resto, como já toda a gente disse, todas fazemos coisas bem e mal e o importante é estarmos confiantes das nossas escolhas um bom equilíbrio entre elas, para que o bom supere o menos bom e eles não saiam prejudicados. Críticas só nos deitam abaixo quando sabemos que têm razão. Nesse caso é mudar. Pense nisso. Se acha que está a falhar mude, muitas de nós educamos sem ecrãs, é muito fazível. Se acha que é um mal menor e prefere manter então tenha confiança na sua postura e ignore que os outros possam dizer.

Parabéns para a mãe perfeita que é.
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É obvio que existem crianças mais difíceis que outras sim. E existem crianças mais despachadas também.
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E não acha bom sinal um bebé não parar quieto enquanto tomo banho?! Então acha errado desculpe que lhe diga. O normal é não parar quieto e com 1 ano e 9 meses ainda não entende os motivos de muitos nãos.
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Que falta de noção e de empatia. Vá ser perfeita fora dos meus tópicos por favor.

CL1990 -
Offline
Desde 28 Out 2021

E muito menos venha julgar a educação que lhe dou!
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Se tudo fosse fruto da educação, não existiriam irmãos tão diferentes.
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Absolutamente dispensável essa opinião. Deve ser das que critica um bebé que está a chorar num local público ou que faz birra no supermercado.

CL1990 -
Offline
Desde 28 Out 2021

CL1990 escreveu:
E muito menos venha julgar a educação que lhe dou!
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Se tudo fosse fruto da educação, não existiriam irmãos tão diferentes.
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Absolutamente dispensável essa opinião. Deve ser das que critica um bebé que está a chorar num local público ou que faz birra no supermercado.

Esqueça este comentário, reli e entendi o que disse.

CL1990 -
Offline
Desde 28 Out 2021

Deixe-me só acrescentar:
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"Por muito que goste de fazer asneiras, com a mãe na mesma divisão a orientar é expectável que não aconteça nenhum desastre" - teve bebés bem tranquilos ou não faria este comentário.
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O meu não pára quieto e apesar de já respeitar algumas ordens, é apenas um bebé a testar limites e não , eu não arrisco que se molhe e meta dedos numa tomada, nem que tente ir para dentro da sanita.
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As crianças são todas muito diferentes. Facilmente educava o meu sobrinho sem ecrãs.

Anotski85 -
Offline
Desde 09 Jun 2020

Eu não percebo. Juro que não percebo a razão de vir aqui procurar única e exclusivamente validação para o que faz.
A CL faz sempre isto, e isto cansa. E até lhe digo que tenho pena que o seu filho cresça a ouvir ou a sentir que é muito diferente e muito difícil e mais exigente que os outros. Culpa pela TV? Essa conversa é que pode trazer problemas ao seu filho e talvez esteja mais que na hora, como ja lhe foi dito aqui vezes sem conta, de parar com ela e ajustar as suas expectativas (e a da família) à realidade. Bebés Nenuco só em contos de fada e no Continente. As crianças reais choram, não dormem nem deixam dormir, fazem cocos e xixis a toda a hora, sujam tudo a comer, e vão fazer birras, de se atirarem para o chão no supermercado porque a banana se partiu ao trincar. Ajuste expectativas. Ou o seu filho vai crescer com uma mãe frustrada porque não lhe saiu a sorte grande do bebé Nenuco que dorme sozinho, come sozinho e brinca sozinho e está três horas sentado enquanto a família almoça ao domingo. Isso só mesmo os nenucos. Ou zombies agarrados ao tablet.

Bellinha.M -
Offline
Desde 12 Abr 2022

Olá CL, espero que esteja tudo bem por aí 😊
Este é um tema muito polémico. Os malefícios são incontornáveis...existem, não dá para mudar isso. Em teoria, e tendo em conta todos os estudos científicos, o uso de ecrãs devia ser totalmente evitado! Posto isto, na prática cada mãe faz aquilo que considera melhor, também para conseguir manter a sua sanidade mental (que é muito importante!). De acordo com o tópico, tem consciência que não é o ideal mas é o possível perante as circunstâncias, e por isso deve ficar em paz com essa decisão. Não vale de nada permitir mas depois recriminar-se por isso. Por aqui é algo que tenho conseguido evitar, mas confesso que no verão antes da primeira viagem de avião fiz download de alguns conteúdos infantis da Netflix. Não tive de usar, mas se tivesse não ia ser o fim do mundo. Como já foi escrito acima, ainda não cedi neste ponto, mas há tantas outras coisas que me podem acusar: o meu bebé ainda vem para a nossa cama, não preciso de ecrã em restaurante porque se ele tiver pão está feliz (com 19 meses chega aos restaurantes, chama o empregado e pede pão 😅resumindo, come muito mais pão do que devia), não chegou aos dois anos sem provar açúcar e já comeu tanta coisa que não me orgulho...enfim. Cada mãe com a sua culpa e o importante é aprendermos a viver com isso.

Bellinha.M -
Offline
Desde 12 Abr 2022

* em vez de 19 meses é 1 ano e 9 meses.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Cat_Burmester escreveu:

CL1990 escreveu:Anotski85, nunca disse que o meu filho não era normal. Mas é sim mais exigente que a grande maioria. Não será o único, como é obvio, mas todos os que o conhecem partilham a mesma opinião.
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Os bebés não são mesmo todos iguais, muito menos na exigência. Quando estou em convívios familiares e de amigos, é unanime que é o mais exigente em larga escala.
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Também é consensual que de entre todos da mesma faixa etária, é o que andou primeiro, o que falou primeiro, o que entende tudo em primeiro.
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É obvio que é apenas um "bebé a ser bebé" mas há bebés de todas as formas e não podemos ignorar isso.
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Agora, ele é maravilhoso, amoroso, carismático, esperto, comunicativo e a luz da minha vida.

Não pode avaliar assim se um bebé é difícil ou não. Não há uma medida objetiva como para com que idade alcançaram determinado marco. A opinião unânime vem do que veem mas os bebés não são todos educados da mesma forma em casa. Não pode saber se o que vê de um bebé é a personalidade ou o resultado da educação que tem. Como ao andar ou falar mais cedo não podemos só assumir que é naturalmente mais despachado ou inteligente porque pode ser simplesmente mais estimulado pelos pais.
Em relação aos ecrãs eu não concordo em dar a bebés de de um ano nem acho um bom sinal que não possa tomar banho sem ele estar preso e vidrado num ecrã. Por muito que goste de fazer asneiras, com a mãe na mesma divisão a orientar é expectável que não aconteça nenhum desastre. Dê-lhe mais oportunidades para aprender a estar, prender e vidrar em ecrãs sempre que tem de esperar não vai fazer com que aprenda a esperar, fugir de restaurantes em vez de o habituar a ir também não. De resto, como já toda a gente disse, todas fazemos coisas bem e mal e o importante é estarmos confiantes das nossas escolhas um bom equilíbrio entre elas, para que o bom supere o menos bom e eles não saiam prejudicados. Críticas só nos deitam abaixo quando sabemos que têm razão. Nesse caso é mudar. Pense nisso. Se acha que está a falhar mude, muitas de nós educamos sem ecrãs, é muito fazível. Se acha que é um mal menor e prefere manter então tenha confiança na sua postura e ignore que os outros possam dizer.

Também há pais que não estimulam por aí além e os filhos são despachados e inteligentes, como os que estimulam mais e depois os miúdos não fazem nada de especial. Há de tudo.
Agora, uma criança inteligente e despachada desafia muito mais, sem dúvida. A própria criança procura mais estímulo e é curiosa, é muito mais dificil de satisfazer.

CL1990 -
Offline
Desde 28 Out 2021

Anotski85 escreveu:
Eu não percebo. Juro que não percebo a razão de vir aqui procurar única e exclusivamente validação para o que faz.
A CL faz sempre isto, e isto cansa. E até lhe digo que tenho pena que o seu filho cresça a ouvir ou a sentir que é muito diferente e muito difícil e mais exigente que os outros. Culpa pela TV? Essa conversa é que pode trazer problemas ao seu filho e talvez esteja mais que na hora, como ja lhe foi dito aqui vezes sem conta, de parar com ela e ajustar as suas expectativas (e a da família) à realidade. Bebés Nenuco só em contos de fada e no Continente. As crianças reais choram, não dormem nem deixam dormir, fazem cocos e xixis a toda a hora, sujam tudo a comer, e vão fazer birras, de se atirarem para o chão no supermercado porque a banana se partiu ao trincar. Ajuste expectativas. Ou o seu filho vai crescer com uma mãe frustrada porque não lhe saiu a sorte grande do bebé Nenuco que dorme sozinho, come sozinho e brinca sozinho e está três horas sentado enquanto a família almoça ao domingo. Isso só mesmo os nenucos. Ou zombies agarrados ao tablet.

Validação para o que faço? Desculpe mas eu não faço isso. Talvez neste post sim, mas eu venho aqui muitas vezes com dúvidas, nunca para validar o que quer que seja.
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Pena do meu filho? A sério? O meu filho é uma criança amada e super feliz. Acha mesmo que alguém lhe diz "és muito exigente"?
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Há muito tempo que ajustei as expectativas, só lhe estou a dizer a realidade das coisas. Não trocava o meu filho nem a sua exigência por nenhum Nenuco.

CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

E se está cansada, por favor ignore os meus post.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

fmmartins escreveu:

Cat_Burmester escreveu:

CL1990 escreveu:Anotski85, nunca disse que o meu filho não era normal. Mas é sim mais exigente que a grande maioria. Não será o único, como é obvio, mas todos os que o conhecem partilham a mesma opinião.
.
Os bebés não são mesmo todos iguais, muito menos na exigência. Quando estou em convívios familiares e de amigos, é unanime que é o mais exigente em larga escala.
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Também é consensual que de entre todos da mesma faixa etária, é o que andou primeiro, o que falou primeiro, o que entende tudo em primeiro.
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É obvio que é apenas um "bebé a ser bebé" mas há bebés de todas as formas e não podemos ignorar isso.
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Agora, ele é maravilhoso, amoroso, carismático, esperto, comunicativo e a luz da minha vida.

Não pode avaliar assim se um bebé é difícil ou não. Não há uma medida objetiva como para com que idade alcançaram determinado marco. A opinião unânime vem do que veem mas os bebés não são todos educados da mesma forma em casa. Não pode saber se o que vê de um bebé é a personalidade ou o resultado da educação que tem. Como ao andar ou falar mais cedo não podemos só assumir que é naturalmente mais despachado ou inteligente porque pode ser simplesmente mais estimulado pelos pais.
Em relação aos ecrãs eu não concordo em dar a bebés de de um ano nem acho um bom sinal que não possa tomar banho sem ele estar preso e vidrado num ecrã. Por muito que goste de fazer asneiras, com a mãe na mesma divisão a orientar é expectável que não aconteça nenhum desastre. Dê-lhe mais oportunidades para aprender a estar, prender e vidrar em ecrãs sempre que tem de esperar não vai fazer com que aprenda a esperar, fugir de restaurantes em vez de o habituar a ir também não. De resto, como já toda a gente disse, todas fazemos coisas bem e mal e o importante é estarmos confiantes das nossas escolhas um bom equilíbrio entre elas, para que o bom supere o menos bom e eles não saiam prejudicados. Críticas só nos deitam abaixo quando sabemos que têm razão. Nesse caso é mudar. Pense nisso. Se acha que está a falhar mude, muitas de nós educamos sem ecrãs, é muito fazível. Se acha que é um mal menor e prefere manter então tenha confiança na sua postura e ignore que os outros possam dizer.

Também há pais que não estimulam por aí além e os filhos são despachados e inteligentes, como os que estimulam mais e depois os miúdos não fazem nada de especial. Há de tudo.
Agora, uma criança inteligente e despachada desafia muito mais, sem dúvida. A própria criança procura mais estímulo e é curiosa, é muito mais dificil de satisfazer.


Também não acho que isso seja assim tão linear. Mais uma vez, há de tudo. Cá em casa, não se verificou isso. A mais precoce em praticamente tudo foi também a que sempre se distraiu e brincou sozinha e poucas ou nenhumas asneiras fazia. Foi uma criança extremamente fácil, que me fazia acreditar que estávamos a fazer tudo certo e tínhamos as respostas para tudo. Depois veio a irmã que, sendo quase igualmente precoce, já era muito mais dada à asneira e a tentar desafiar e não conseguia estar concentrada numa tarefa mais de 5 minutos. Finalmente, o mais novo, um bebé perfeitamente dentro dos timings médios, portanto menos despachado sobretudo na questão da fala, foi um intermédio entre as duas em termos de trabalho que nos deu. Mas é verdade o que disseram, quando vemos outras crianças, vemos apenas o resultado da mistura entre a personalidade, a educação, as circunstâncias… Não serve de nada dizer que com o filho de outros também conseguíamos fazer tudo de forma tão perfeita como eles ou, pelo contrário, que se portaria muito melhor se fosse nosso do que com a (falta de) educação que os pais lhe dão porque, na verdade, não conhecemos verdadeiramente o processo. As crianças são diferentes, qualquer mãe de mais de um filho sabe isso, mas mesmo entre os nossos é difícil saber quanto disso é o reflexo de uma diferença biológica e quanto é o reflexo de nós sermos pais diferentes à medida que vamos tendo mais filhos. Não é um acaso, entre a generalidade das famílias, haver características comuns aos vários filhos, em função da sua posição relativa. É uma prova clara de que as diferenças inatas não são, por si só, o único e principal factor que define aquilo que classificamos como a personalidade da criança. Negar isso para justificarmos as decisões que tomamos em função do quão fáceis ou difíceis são não nos leva a lado nenhum.
Em relação ao tema em causa, concordo que, se acredita estar a fazer o melhor que pode, tem de fazer as pazes com as suas decisões e não procurar validação vinda de fora. Todas fazemos escolhas que sabemos terem malefícios, devemos estar conscientes deles (não procurar quem nos diga que não existem), mas seguras da nossa decisão. Assim como todas fazemos escolhas que não são consensuais e podem ser alvo de vários comentários, positivos e negativos, devemos pensar em ambos e, estando confiantes de que estamos a fazer a melhor escolha, ignorar os maus. A partir daí, os comentários dos outros deixam de ser relevantes.
Eu não daria um telemóvel a um bebé, nunca lhes dei tablets e sou totalmente contra tecnologia à mesa em qualquer idade. Mesmo a tv (não sendo fundamentalista, todos vemos, com essa idade não, mas com 2 anos já viam aos fins de semana de manhã para dormitarmos mais um bocadinho) não acho que deva ser o meio privilegiado de distração e é preciso que haja conta, peso e medida, não é para ser usada diariamente e/ou por períodos prolongados em idades tão precoces. E, honestamente, esquecendo os ecrãs, teria muito mais medo de deixar os meus filhos com um ano e meio na cadeira, tendo já destreza física suficiente para sair de lá (da mesma forma que já os tinha retirado do berço pelo mesmo motivo), do que no chão, comigo ao lado a falar com eles e poder orientar, correndo o risco de, no máximo, mexerem em água (que mal tem isso?). Mas também fui criticada noutras escolhas, não dar de mamar (que é também uma escolha egoísta, pela minha sanidade mental e não a pensar no que é melhor para eles), por exemplo, talvez tenha sido o principal tópico ou deixar a mais velha entrar no 1° ciclo com 5 anos. Felizmente, estive sempre em paz com as minhas decisões, que foram pensadas e ponderadas tendo em conta a informação existente sobre os temas e a nossa realidade. As pessoas falam, ponto, vão sempre falar. E vão ter as suas opiniões e experiências, que não serão sempre iguais às nossas, o que não quer dizer que tenhamos de levar tudo como um ataque pessoal à nossa capacidade enquanto mães. Tirando raras excepções, toda a gente quer o melhor para os filhos e, com muitos erros pelo meio, faz o melhor que sabe.

CL1990 -
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Desde 28 Out 2021

Ana Svensson escreveu:

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Cat_Burmester escreveu:

CL1990 escreveu:Anotski85, nunca disse que o meu filho não era normal. Mas é sim mais exigente que a grande maioria. Não será o único, como é obvio, mas todos os que o conhecem partilham a mesma opinião.
.
Os bebés não são mesmo todos iguais, muito menos na exigência. Quando estou em convívios familiares e de amigos, é unanime que é o mais exigente em larga escala.
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Também é consensual que de entre todos da mesma faixa etária, é o que andou primeiro, o que falou primeiro, o que entende tudo em primeiro.
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É obvio que é apenas um "bebé a ser bebé" mas há bebés de todas as formas e não podemos ignorar isso.
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Agora, ele é maravilhoso, amoroso, carismático, esperto, comunicativo e a luz da minha vida.

Não pode avaliar assim se um bebé é difícil ou não. Não há uma medida objetiva como para com que idade alcançaram determinado marco. A opinião unânime vem do que veem mas os bebés não são todos educados da mesma forma em casa. Não pode saber se o que vê de um bebé é a personalidade ou o resultado da educação que tem. Como ao andar ou falar mais cedo não podemos só assumir que é naturalmente mais despachado ou inteligente porque pode ser simplesmente mais estimulado pelos pais.
Em relação aos ecrãs eu não concordo em dar a bebés de de um ano nem acho um bom sinal que não possa tomar banho sem ele estar preso e vidrado num ecrã. Por muito que goste de fazer asneiras, com a mãe na mesma divisão a orientar é expectável que não aconteça nenhum desastre. Dê-lhe mais oportunidades para aprender a estar, prender e vidrar em ecrãs sempre que tem de esperar não vai fazer com que aprenda a esperar, fugir de restaurantes em vez de o habituar a ir também não. De resto, como já toda a gente disse, todas fazemos coisas bem e mal e o importante é estarmos confiantes das nossas escolhas um bom equilíbrio entre elas, para que o bom supere o menos bom e eles não saiam prejudicados. Críticas só nos deitam abaixo quando sabemos que têm razão. Nesse caso é mudar. Pense nisso. Se acha que está a falhar mude, muitas de nós educamos sem ecrãs, é muito fazível. Se acha que é um mal menor e prefere manter então tenha confiança na sua postura e ignore que os outros possam dizer.

Também há pais que não estimulam por aí além e os filhos são despachados e inteligentes, como os que estimulam mais e depois os miúdos não fazem nada de especial. Há de tudo.
Agora, uma criança inteligente e despachada desafia muito mais, sem dúvida. A própria criança procura mais estímulo e é curiosa, é muito mais dificil de satisfazer.

Também não acho que isso seja assim tão linear. Mais uma vez, há de tudo. Cá em casa, não se verificou isso. A mais precoce em praticamente tudo foi também a que sempre se distraiu e brincou sozinha e poucas ou nenhumas asneiras fazia. Foi uma criança extremamente fácil, que me fazia acreditar que estávamos a fazer tudo certo e tínhamos as respostas para tudo. Depois veio a irmã que, sendo quase igualmente precoce, já era muito mais dada à asneira e a tentar desafiar e não conseguia estar concentrada numa tarefa mais de 5 minutos. Finalmente, o mais novo, um bebé perfeitamente dentro dos timings médios, portanto menos despachado sobretudo na questão da fala, foi um intermédio entre as duas em termos de trabalho que nos deu. Mas é verdade o que disseram, quando vemos outras crianças, vemos apenas o resultado da mistura entre a personalidade, a educação, as circunstâncias… Não serve de nada dizer que com o filho de outros também conseguíamos fazer tudo de forma tão perfeita como eles ou, pelo contrário, que se portaria muito melhor se fosse nosso do que com a (falta de) educação que os pais lhe dão porque, na verdade, não conhecemos verdadeiramente o processo. As crianças são diferentes, qualquer mãe de mais de um filho sabe isso, mas mesmo entre os nossos é difícil saber quanto disso é o reflexo de uma diferença biológica e quanto é o reflexo de nós sermos pais diferentes à medida que vamos tendo mais filhos. Não é um acaso, entre a generalidade das famílias, haver características comuns aos vários filhos, em função da sua posição relativa. É uma prova clara de que as diferenças inatas não são, por si só, o único e principal factor que define aquilo que classificamos como a personalidade da criança. Negar isso para justificarmos as decisões que tomamos em função do quão fáceis ou difíceis são não nos leva a lado nenhum.
Em relação ao tema em causa, concordo que, se acredita estar a fazer o melhor que pode, tem de fazer as pazes com as suas decisões e não procurar validação vinda de fora. Todas fazemos escolhas que sabemos terem malefícios, devemos estar conscientes deles (não procurar quem nos diga que não existem), mas seguras da nossa decisão. Assim como todas fazemos escolhas que não são consensuais e podem ser alvo de vários comentários, positivos e negativos, devemos pensar em ambos e, estando confiantes de que estamos a fazer a melhor escolha, ignorar os maus. A partir daí, os comentários dos outros deixam de ser relevantes.
Eu não daria um telemóvel a um bebé, nunca lhes dei tablets e sou totalmente contra tecnologia à mesa em qualquer idade. Mesmo a tv (não sendo fundamentalista, todos vemos, com essa idade não, mas com 2 anos já viam aos fins de semana de manhã para dormitarmos mais um bocadinho) não acho que deva ser o meio privilegiado de distração e é preciso que haja conta, peso e medida, não é para ser usada diariamente e/ou por períodos prolongados em idades tão precoces. E, honestamente, esquecendo os ecrãs, teria muito mais medo de deixar os meus filhos com um ano e meio na cadeira, tendo já destreza física suficiente para sair de lá (da mesma forma que já os tinha retirado do berço pelo mesmo motivo), do que no chão, comigo ao lado a falar com eles e poder orientar, correndo o risco de, no máximo, mexerem em água (que mal tem isso?). Mas também fui criticada noutras escolhas, não dar de mamar (que é também uma escolha egoísta, pela minha sanidade mental e não a pensar no que é melhor para eles), por exemplo, talvez tenha sido o principal tópico ou deixar a mais velha entrar no 1° ciclo com 5 anos. Felizmente, estive sempre em paz com as minhas decisões, que foram pensadas e ponderadas tendo em conta a informação existente sobre os temas e a nossa realidade. As pessoas falam, ponto, vão sempre falar. E vão ter as suas opiniões e experiências, que não serão sempre iguais às nossas, o que não quer dizer que tenhamos de levar tudo como um ataque pessoal à nossa capacidade enquanto mães. Tirando raras excepções, toda a gente quer o melhor para os filhos e, com muitos erros pelo meio, faz o melhor que sabe.

Obrigada pela resposta.
O meu filho não tem 1 ano, tem 1 ano e quase 10 meses. O que na prática é bem mais 2 do que 1. Com 1 não tinha acesso a ecrãs, não porque não lhe tenha oferecido, mas porque nem lhes ligava.
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Já expliquei acima que ele não tenta sair da cadeira. E molhar-se não tem mal nenhum. Mas tal como disse, todas as crianças são diferentes ele faz muitas asneiras em poucos minutos. Asneiras que o podem colocar em perigo, como ir para cima do bidé, tentar abrir a janela do wc, tentar entrar comigo no duche, etc. Já vai entendendo muitos nãos, mas outros não entende, por isso, atualmente e no caso do meu filho, é muito menos perigoso tê-lo na cadeira.
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Aliás, se não fosse a melhor solução para eu tomar banho e secar o cabelo em 5 minutos, eu não a usaria. Acho que ninguém quer andar a arrastar uma cadeira pela casa.
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Tento dar a melhor educação ao meu filho, que está a dar frutos, há muitas coisas que não conseguia fazer com ele e hoje já consigo porque entende o que digo, o que pode, o que não pode, embora claro, como todas as crianças, nem sempre aceite. Acredito que tudo vá melhorando com o tempo.
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Alguém à pouco falava sobre ir a restaurantes para ele se habituar. Se eu adulta não gosto de esperar longos períodos por uma refeição, quanto mais uma criança pequena. Não o vou forçar a ficar sentado numa cadeira 1h sem ter interesse por nada só porque quero ir jantar fora. Se há quem consiga e as crianças fiquem ali bem dispostas distraidas com alguma coisa, ótimo. O meu não fica, não quer. Tudo a seu tempo, acredito eu.
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Obrigada a todas.

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

CL9090, não fique com a ideia que faz mal ou que alguém diz que não ama o seu filho. Está a aprender a adaptar-se e a gerir as dificuldades que a maternidade lhe impõe...e não é uma tarefa fácil.
Tem de ter confiança que está a fazer o melhor e continuar.
A sensação que me dá é que se chega sempre ao fim dos tópicos exatamente igual ao início (talvez por vezes até mais frustrada e/ou triste), por mais sugestões e conselhos que surjam nunca nada dá ou é viável. Quando não dá para ser diferente, o assunto está arrumado, o que não tem solução, solucionado está. Se houver margem para fazer algo diferente, tente, mesmo que à partida não lhe agrade muito ou não tenha pensado nisso, caso não haja, é seguir em frente com confiança em si, no seu bebé e na vossa relação.
Vai correr bem, confie nas suas decisões, e o seu bebé vai ser uma criança saudável e feliz

CL1990 -
Offline
Desde 28 Out 2021

MisaL escreveu:
CL9090, não fique com a ideia que faz mal ou que alguém diz que não ama o seu filho. Está a aprender a adaptar-se e a gerir as dificuldades que a maternidade lhe impõe...e não é uma tarefa fácil.
Tem de ter confiança que está a fazer o melhor e continuar.
A sensação que me dá é que se chega sempre ao fim dos tópicos exatamente igual ao início (talvez por vezes até mais frustrada e/ou triste), por mais sugestões e conselhos que surjam nunca nada dá ou é viável. Quando não dá para ser diferente, o assunto está arrumado, o que não tem solução, solucionado está. Se houver margem para fazer algo diferente, tente, mesmo que à partida não lhe agrade muito ou não tenha pensado nisso, caso não haja, é seguir em frente com confiança em si, no seu bebé e na vossa relação.
Vai correr bem, confie nas suas decisões, e o seu bebé vai ser uma criança saudável e feliz

MisaL, eu agradeço muito as sugestões que as pessoas vão dando, apenas estava a explicar o motivo de não o poder deixar livre no WC enquanto tomo banho. É muito aventureiro e eu dou-lhe toda a liberdade possível, exeto quando não posso estar ali a 2s de intervir em caso de necessidade.
.
Sempre me disseram que ia passar, quando ele passava 24h a chorar, e passou. Por isso, continuo a cá vir, para desabafar, para vos ouvir e para ajudar quem está na situação que estive e não via luz ao fundo do túnel.
.
O meu filho não é mais nem menos que nenhum outro, e quando digo que é mais exigente, haverá outros tantos ainda mais. Mas é evidente que há crianças muito mais complexas e difíceis de lidar do que outras. E está tudo bem.
.
Tenho imenso orgulho do percurso que fiz até aqui apesar de todas as dificuldades que a maternidade às vezes apresenta. Não tenho orgulho dos ecrãs mas se é o que me permite tomar banho, assim continuará.
.
O meu filhote é um companheiro. Falador, carismático, que conquista todos por onde passa. Tenho imenso orgulho dele e de coisas que já são fruto da educação que lhe tentamos dar.

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

Eu percebo isso, acredite, mas quando não há outra solução, não vale a pena alimentar assuntos, já está resolvido. Se eu não tenho uma alternativa à creche, não vale a pena, não dá frutos, andar a matar-me a achar que era bom não ir, que era bom estar com a avó.
Claro que há crianças mais fáceis, mais difíceis, pais que têm mais recursos (paciência, técnicas, tempo, dinheiro) para lidar com umas situações, outros têm com outras.
Só vai a um restaurante a cada 5 meses, quer dar-lhe o telemóvel 15 min e comer sossegada? É válido, faça-o, sem medo às críticas. Não adianta alimentar o que não vai querer fazer e arranjar desculpas. É livre de fazer o que entende.

CL1990 escreveu:

MisaL escreveu:CL9090, não fique com a ideia que faz mal ou que alguém diz que não ama o seu filho. Está a aprender a adaptar-se e a gerir as dificuldades que a maternidade lhe impõe...e não é uma tarefa fácil.
Tem de ter confiança que está a fazer o melhor e continuar.
A sensação que me dá é que se chega sempre ao fim dos tópicos exatamente igual ao início (talvez por vezes até mais frustrada e/ou triste), por mais sugestões e conselhos que surjam nunca nada dá ou é viável. Quando não dá para ser diferente, o assunto está arrumado, o que não tem solução, solucionado está. Se houver margem para fazer algo diferente, tente, mesmo que à partida não lhe agrade muito ou não tenha pensado nisso, caso não haja, é seguir em frente com confiança em si, no seu bebé e na vossa relação.
Vai correr bem, confie nas suas decisões, e o seu bebé vai ser uma criança saudável e feliz

MisaL, eu agradeço muito as sugestões que as pessoas vão dando, apenas estava a explicar o motivo de não o poder deixar livre no WC enquanto tomo banho. É muito aventureiro e eu dou-lhe toda a liberdade possível, exeto quando não posso estar ali a 2s de intervir em caso de necessidade.
.
Sempre me disseram que ia passar, quando ele passava 24h a chorar, e passou. Por isso, continuo a cá vir, para desabafar, para vos ouvir e para ajudar quem está na situação que estive e não via luz ao fundo do túnel.
.
O meu filho não é mais nem menos que nenhum outro, e quando digo que é mais exigente, haverá outros tantos ainda mais. Mas é evidente que há crianças muito mais complexas e difíceis de lidar do que outras. E está tudo bem.
.
Tenho imenso orgulho do percurso que fiz até aqui apesar de todas as dificuldades que a maternidade às vezes apresenta. Não tenho orgulho dos ecrãs mas se é o que me permite tomar banho, assim continuará.
.
O meu filhote é um companheiro. Falador, carismático, que conquista todos por onde passa. Tenho imenso orgulho dele e de coisas que já são fruto da educação que lhe tentamos dar.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

CL1990 escreveu:

MisaL escreveu:CL9090, não fique com a ideia que faz mal ou que alguém diz que não ama o seu filho. Está a aprender a adaptar-se e a gerir as dificuldades que a maternidade lhe impõe...e não é uma tarefa fácil.
Tem de ter confiança que está a fazer o melhor e continuar.
A sensação que me dá é que se chega sempre ao fim dos tópicos exatamente igual ao início (talvez por vezes até mais frustrada e/ou triste), por mais sugestões e conselhos que surjam nunca nada dá ou é viável. Quando não dá para ser diferente, o assunto está arrumado, o que não tem solução, solucionado está. Se houver margem para fazer algo diferente, tente, mesmo que à partida não lhe agrade muito ou não tenha pensado nisso, caso não haja, é seguir em frente com confiança em si, no seu bebé e na vossa relação.
Vai correr bem, confie nas suas decisões, e o seu bebé vai ser uma criança saudável e feliz

MisaL, eu agradeço muito as sugestões que as pessoas vão dando, apenas estava a explicar o motivo de não o poder deixar livre no WC enquanto tomo banho. É muito aventureiro e eu dou-lhe toda a liberdade possível, exeto quando não posso estar ali a 2s de intervir em caso de necessidade.
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Sempre me disseram que ia passar, quando ele passava 24h a chorar, e passou. Por isso, continuo a cá vir, para desabafar, para vos ouvir e para ajudar quem está na situação que estive e não via luz ao fundo do túnel.
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O meu filho não é mais nem menos que nenhum outro, e quando digo que é mais exigente, haverá outros tantos ainda mais. Mas é evidente que há crianças muito mais complexas e difíceis de lidar do que outras. E está tudo bem.
.
Tenho imenso orgulho do percurso que fiz até aqui apesar de todas as dificuldades que a maternidade às vezes apresenta. Não tenho orgulho dos ecrãs mas se é o que me permite tomar banho, assim continuará.
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O meu filhote é um companheiro. Falador, carismático, que conquista todos por onde passa. Tenho imenso orgulho dele e de coisas que já são fruto da educação que lhe tentamos dar.


Nesse caso, não entendo o tópico. Chegou aqui inicialmente a dizer que se sentia culpada pelo tempo de ecrãs, que tinha medo de estar a prejudicar o seu filho e a perguntar como fazíamos, mas não aceitou nenhuma crítica ou sugestão até agora, limitou-se a justificar ponto a ponto porque é que não poderia fazer as coisas de outra forma, como se tudo fosse uma inevitabilidade e não uma decisão. A verdade é que, mesmo que fosse impossível o seu filho estar no chão durante o seu banho, sem um telemóvel, há muitas outras formas de gerir a situação. Eu, por exemplo, sempre tomei banho em momentos em que previsivelmente estivessem a dormir, ou muito tarde à noite ou muito cedo de manhã. Ainda hoje o faço, na verdade, excepto ao fim de semana, porque acho que consigo fazer uma melhor gestão do tempo assim e dispenso ter companhia em todos os banhos (os meus banhos não demoram 5 minutos, se os seus demoram, mais fácil ainda seria fazer isso sem roubar horas de sono e sem correr o risco de deixar o bebé muito tempo a chorar se não se apercebesse imediatamente que tinha acordado). Parece que apenas procurava quem lhe dissesse que não há mal nenhum em pôr um telemóvel nas mãos de uma criança de 1 ano (ou 2, ou 3, não interessa, a minha opinião não mudaria) como método recorrente de distração. Se não está disposta a fazer alterações na sua rotina para diminuir o uso dos ecrãs, não vale a pena sentir-se culpada e pedir sugestões. É aceitar que as coisas são e serão assim e fazer as pazes com isso. Não há mal nenhum em admitir que não fazemos tudo da forma teoricamente ideal e que isso é uma decisão nossa e não o resultado de circunstâncias impossíveis de ultrapassar (porque haverá sempre quem nas mesmas circunstâncias que nós faça muito diferente e não estou com isto a dizer que as minhas são as mesmas que as suas porque não são, de todo, tive sempre muita ajuda). Estando confortável com essa ideia vai deixar de sentir necessidade de se justificar perante os outros e vai passar a confiar que o que possa fazer de menos bom na educação do seu filho vai ser largamente superado pelos aspectos positivos (que é o que acontece, de uma forma geral, quando as crianças crescem em famílias equilibradas). Ver os frutos disso, à medida que crescem, ajuda a acabar com inseguranças (pelo menos nestas coisas tão simples, depois surgem outras).

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

MisaL escreveu:
Eu percebo isso, acredite, mas quando não há outra solução, não vale a pena alimentar assuntos, já está resolvido. Se eu não tenho uma alternativa à creche, não vale a pena, não dá frutos, andar a matar-me a achar que era bom não ir, que era bom estar com a avó.
Claro que há crianças mais fáceis, mais difíceis, pais que têm mais recursos (paciência, técnicas, tempo, dinheiro) para lidar com umas situações, outros têm com outras.
Só vai a um restaurante a cada 5 meses, quer dar-lhe o telemóvel 15 min e comer sossegada? É válido, faça-o, sem medo às críticas. Não adianta alimentar o que não vai querer fazer e arranjar desculpas. É livre de fazer o que entende.

CL1990 escreveu:

MisaL escreveu:CL9090, não fique com a ideia que faz mal ou que alguém diz que não ama o seu filho. Está a aprender a adaptar-se e a gerir as dificuldades que a maternidade lhe impõe...e não é uma tarefa fácil.
Tem de ter confiança que está a fazer o melhor e continuar.
A sensação que me dá é que se chega sempre ao fim dos tópicos exatamente igual ao início (talvez por vezes até mais frustrada e/ou triste), por mais sugestões e conselhos que surjam nunca nada dá ou é viável. Quando não dá para ser diferente, o assunto está arrumado, o que não tem solução, solucionado está. Se houver margem para fazer algo diferente, tente, mesmo que à partida não lhe agrade muito ou não tenha pensado nisso, caso não haja, é seguir em frente com confiança em si, no seu bebé e na vossa relação.
Vai correr bem, confie nas suas decisões, e o seu bebé vai ser uma criança saudável e feliz

MisaL, eu agradeço muito as sugestões que as pessoas vão dando, apenas estava a explicar o motivo de não o poder deixar livre no WC enquanto tomo banho. É muito aventureiro e eu dou-lhe toda a liberdade possível, exeto quando não posso estar ali a 2s de intervir em caso de necessidade.
.
Sempre me disseram que ia passar, quando ele passava 24h a chorar, e passou. Por isso, continuo a cá vir, para desabafar, para vos ouvir e para ajudar quem está na situação que estive e não via luz ao fundo do túnel.
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O meu filho não é mais nem menos que nenhum outro, e quando digo que é mais exigente, haverá outros tantos ainda mais. Mas é evidente que há crianças muito mais complexas e difíceis de lidar do que outras. E está tudo bem.
.
Tenho imenso orgulho do percurso que fiz até aqui apesar de todas as dificuldades que a maternidade às vezes apresenta. Não tenho orgulho dos ecrãs mas se é o que me permite tomar banho, assim continuará.
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O meu filhote é um companheiro. Falador, carismático, que conquista todos por onde passa. Tenho imenso orgulho dele e de coisas que já são fruto da educação que lhe tentamos dar.

Estava capaz de te dar um abraço.
Admiro a tua leveza e amor, a tua sensibilidade. Bolas, estava a começar a deprimir. 😫😬
O filhote apurou-te ainda mais! Leio muitas vezes, mas ainda te tinha dito. 🙂

Mag_M -
Offline
Desde 13 Jul 2018

Eu li tudo e aquio que me ficou foi que a CL veio desabafar.
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CL, eu tive e tenho uma criança agitada, que adora correr, salta por todo o lado. Em relação a algumas da idade dele noto que tem uma desenvoltura física maior, arrisca muito mais. Foi sempre assim.
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Também tomei muitos banhoa rápidos com ele na cadeira porque não havia outro remédio. Ia falando com ele.do banho. Outras vezes tomava qd ele dormia e havia alguém de olho, porque sempre dormiu mal (como escrevi aqui muitas vezes). O risco de acordar era grande.
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Posto isto, ele ficaria com.um jogo? O meu tem agora um que é umas bolinhas para carregar em sequências. Levo para viagens ou restaurantes, junto.com um kit de pintar e desenhar. Aquilo tem um som horrível mas dá para regular, baixar. Talvez fosse uma hipótese. Até porque o telemóvel cai ao chão e pimbas.